“Melhores do Ano 2016” da WINE – A Essência do Vinho: Produtor do ano é a Herdade do Portocarro

A Revista WINE – A Essência do Vinho, elegeu a Herdade do Portocarro, de Alcácer do Sal, como ‘O Produtor do Ano 2016’ nos prémios “Melhores do Ano 2016”. Entre os quatro nomeados para esta categoria encontrava-se ainda outro produtor da península de Setúbal, a Casa Agrícola Horácio Simões. Os dois projectos têm merecido a aprovação da crítica pela sua qualidade, diferenciação e ousadia.

José Mota Capitão é o homem que lidera o projecto de produção de vinhos de alta qualidade, em quantidades limitadas e exclusivas, e que segundo a Wine “é um dos bons exemplos que reúne um misto de criatividade, estudo e respeito pelo passado, qualidades a que se somam uma pontinha de audácia e atrevimento que convém garantir”.

Na lista dos ‘Melhores Vinhos do Ano 2016’- vinhos com uma pontuação igual ou superior a 18,5 – surge o Bacalhôa Moscatel de Setúbal Superior 20 anos, 1995. Já no ‘TOP Wine 2016’, que inclui os vinhos pontuados até aos 18 valores, surgem mais dois vinhos da região da Península de Setúbal: o ‘Alambre 20 anos’, da José Maria da Fonseca e o ‘Palácio da Bacalhôa, 2013’, da Bacalhôa Vinhos de Portugal.

Para Henrique Soares, presidente da Comissão Vitivinícola da Península de Setúbal, estes prémios “vêm comprovar a capacidade da região de produzir vinhos excepcionais em todas as gamas”.

Os vencedores foram conhecidos no passado dia 27 de Janeiro, numa gala de entrega de prémios, e resultaram de uma pré-selecção de 60 nomeados, da responsabilidade da redacção da revista WINE – A Essência do Vinho.

A Herdade do Portocarro faz parte integrante da região demarcada da península de Setúbal. É constituída por uma várzea de arroz, junto ao Sado, onde se produz arroz com marca própria – Loverice – e por uma zona de encostas, onde se encontram os 15 hectares de vinha. Situada a Sul de Lisboa, no concelho de Alcácer do Sal, freguesia do Torrão, em frente à aldeia de São Romão.

O nome da Herdade inspira-se em primeiro lugar pela existência de um ponto elevado, antigamente denominado por “carro”, localizado no sítio mais alto da região. Em segundo lugar, pelo pequeno cais que marca a paisagem há muitos séculos, desde os tempos em que o transporte era feito sobretudo por via fluvial.

O projecto incide numa filosofia de produção de vinhos de alta qualidade em quantidades limitadas e exclusivas.