Municípios mais transparentes no distrito de Setúbal: Grândola, Palmela e Sines são dos melhores

O município de Grândola é o melhor do distrito de Setúbal no Índice da Associação Cívica Transparência e Integridade (ITM) que mede a disponibilização de informação de interesse público nos sites dos 308 municípios portugueses, divulgado ontem.

A autarquia alentejana ocupa o 34.º lugar, com 81.04 de ITM, seguindo-se Palmela no 73.º com 66.20, Sines em 92.º, com 61.53 e Montijo 94.º, com 61.26. Todos no Top 100.

Na casa do 100 aos 200 de ITM, surgem Santiago do Cacém em 133.º lugar, com 51.65; Alcochete em 153.º, com 47.94; Alcácer do Sal em 158.º, com 47.52; Seixal em 160.º, com 47.38; Barreiro em 177.º, com 45.19; Moita em 189.º, com 42.72 e Almada em 199.º, com 41.48.

Nos 200, estão Sesimbra em 217.º com 39.97 e Setúbal 258.º com 33.79.

De referir que a nível nacional Alfândega da Fé renova a liderança como o município mais transparente do país, no ranking anual da Associação Cívica Transparência e Integridade. A autarquia transmontana atingiu a pontuação máxima. Carregal do Sal ocupa a segunda posição e Águeda está no terceiro lugar da lista relativa a 2016. Arcos de Valdevez, Vila Nova de Cerveira, Pombal, Vila Pouca de Aguiar, Ponte da Barca, Valongo e Cartaxo encerram o top 10.

O resultado é animador e mostra que as autarquias compreendem o potencial das novas tecnologias na prestação de contas aos eleitores. Em média, os municípios obtiveram 52 pontos, num total de 100, sendo a primeira vez que a média ultrapassa os 50 pontos.

Em comparação com a última avaliação, em 2015, o nível médio dos municípios portugueses subiu 8 pontos, de 44 para 52.

Os municípios que menos informação de interesse público disponibilizam na internet são Penela, Corvo, Calheta (Madeira), Fornos de Algodres e São Vicente.

Alguns dos maiores concelhos não ficam bem na fotografia: Lisboa ocupa o 137º lugar, o Porto é 141º, Évora 156º, Coimbra 218º, Braga 235º e Setúbal 258º.

O presidente da Transparência e Integridade, Luís Sousa, considera que o índice de transparência dos municípios “não mede corrupção, mas contém informação ligada a áreas de negócio que estão muitos sujeitas a práticas dessa natureza”.