Durante três dias o Festival Queijo, Pão e Vinho promete atrair milhares de visitantes que vão degustar e comprar os produtos regionais do concelho de Palmela. Corridas e tosquias de ovelhas, demonstrações equestres e animação musical fazem parte da programação do evento.
Florindo Cardoso
O 23.º Festival Queijo, Pão e Vinho que vai decorrer a partir de amanhã, dia 31 de Março e até domingo, 2 de Abril, em S. Gonçalo, na freguesia de Quinta do Anjo, espera entre 15 a 16 mil visitantes. A estimativa foi apontada por Francisco Macheta, da ARCOLSA (Associação Regional de Criadores de Ovinos da Serra da Arrábida), na conferência de apresentação do evento, na semana passada, no Espaço Fortuna.
Francisco Macheta disse ainda que o festival conta com orçamento de 35 a 40 mil euros (mais 15 a 20 mil euros em apoio logístico do município), estando presentes quatro dezenas de expositores (padarias, queijarias e adegas), quatro espaços gastronómicos e cinco stands de identidades e um stand da Câmara Municipal de Palmela. O responsável adiantou que foram feitas melhorias no recinto do picadeiro, com pinturas e reparações no piso, com boxes para os cavalos, uma pista de aquecimento e um espaço próprio para entradas dos animais.
“Criámos um programa de animação para que as famílias passem aqui o dia inteiro porque o espaço é acolhedor e tentamos proporcionar actividades para todas as idades”, disse Francisco Macheta.
O presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Amaro, disse que “uma das nossas apostas de desenvolvimento tem sido ao longo do anos, em parceria com todos os agentes locais económicos, a produção e a preservação dos produtos de excelência, que saem do saber fazer do tradicional, das famílias que se perpetua por gerações”.
“O concelho de Palmela atrai visitantes por vários motivos como o património histórico e cultural” e “esta freguesia distingue-se pelos produtos de excelência, pelo que encontramos na terra, o pão e o queijo que está certificado, com denominação de origem de Azeitão, mas que deveria ser de Quinta do Anjo, mas a marca está consolidada”, frisa o autarca palmelense, esperando que “seja um festival abençoado pela meteorologia”.
Álvaro Amaro elogiou a organização do evento que “um forte empenho e logístico do município” mas que “não seria nada sem os produtores de pão, queijos, vinhos, doces, licores e os ovelheiros”.
Este festival “é uma oportunidade de muita gente, seja do nosso território, da Área Metropolitana de Lisboa e até de outros pontos do país e do estrangeiro, para tomar contacto com aquilo que melhor temos para oferecer neste território” e assistir a “um programa interessante de promoção das nossas actividades tradicionais, e da componente mais rural, ligada à serra e à natureza”, salienta o presidente da autarquia palmelense.
“É sempre maravilhoso quando vimos algumas famílias que ficam deslumbradas com a tosquia de ovelhas ou com as corridas de ovelhas, uma coisa única”, disse Álvaro Amaro, esperando que levem os produtos e depois voltem a procurá-los nesta parte do concelho. “A aposta é naquilo que é único”, sublinha o edil”.
“Mais um ano que estamos cientes de que esta aposta vale a pena, que estas parcerias com a ARCOLSA e um conjunto de produtores e agentes que se envolvem, constituem um programa muito atractativo para um fim-de-semana único para famílias, amigos de concelhos vizinhos”, adianta o autarca.
O certame encerra na sexta e sábado à 1 hora da manhã e no domingo às 21 horas. A entrada custa um euro.
