Com o lema “Alcácer tem vida”, Vítor Proença quer conquistar um novo mandato na presidência da câmara alentejana. O candidato da CDU promete captação de novos investimentos para incrementar o desenvolvimento económico do concelho.
Florindo Cardoso
Vítor Proença, presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, que apresentou a sua recandidatura ao segundo mandato, pela CDU, no passado dia 20 de Maio promete “qualificar toda a zona do Parque de Feiras e envolvente à praça de touros”, “inaugurar em 2018 o novo Museu Pedro Nunes” e “a iluminação cénica das muralhas do castelo, da Igreja de Santiago, do Fórum Romano e da Matriz do Torrão”. A promessa foi feita perante uma assistência de duas centenas de apoiantes, na colectividade “Calceteira”, com destaque para presença de Rogério Brito, antigo presidente da autarquia, Américo Leal, lendário militante do PCP, e de António Figueira Mendes, presidente da Câmara Municipal de Grândola, que também se recandidatará, entre outros.
O candidato vai apostar na “captação de novos investimentos, seja nos agroalimentares, nas indústrias, nas novas tecnologias e na hotelaria”, frisando que candidatura com o lema “Alcácer tem vida” é “proactiva e facilitadora na criação de empregos, na atracção demográfica, na aposta no empreendedorismo e num futuro centro de apoio aos jovens empresários” reforçando a “aposta nas crianças e na juventude, as novas gerações deste país e deste concelho”.
Vítor Proença promete ainda apoiar e incentivar aqueles que “com grande profissionalismo, investirão na renovação dos canais de rega e na criação de marca no arroz, produtos locais, no vinho, na produção de fruta e na transformação local para criar cadeia de valor”.
“Partimos para diante com o projecto de qualificação e dinâmica de nova vida para a próxima década, dinamizando a Área de Reabilitação Urbana, que aprovámos com incentivos, mas também com melhorias no espaço público e nas infraestruturas”, afirmou o candidato.
Vítor Proença alerta que é “tempo para unir, juntar e de não seguir ideias anestesiantes de que está ganho”. “Por um voto se ganha por outro se pode eleger mais eleitos”, disse o autarca, acrescentando que “não podemos deixar que vinguem projectos e caminhos baseados no enfraquecimento do concelho” e “muito menos deixar à solta projectos baseados no radicalismo ou na demagogia ou pouco exigentes no servir a causa de todos”.
O candidato lembra que quando ganhou as eleições em 2013 encontrou “uma cidade transformada num estaleiro, com vedações de arame ao longo da marginal, moribunda na restauração, com a espectacular Pousada do Castelo prestes a fechar portas e com uma onda de pessimismo e de autoestima negativa muito acentuada entre as pessoas”. Lembrou ainda o pagamento de “dívidas de quase um milhão de euros que estavam escondidos, fechando 35 projectos de empreitadas que vinham desde 2002, mas sendo obrigados a devolver centena e meia de milhar de euros por falhas graves nos dossiers de fundos comunitários” e “arrumámos um grave problema que se chamava EMSUAS (Empresa municipal de Serviços Urbanos de Alcácer do Sal)”.
Por sua vez, Carlos Gonçalves, do Comité Central do PCP, disse que é preciso “garantir um bom resultado que a CDU merece, pelo seu reconhecido trabalho, obra e iniciativa”. “Estamos determinados em consolidar e reforçar a nossa votação e conquistar novas posições em municípios e freguesias, ampliando a influência da CDU, que se confirma como grande força política autárquica”, adiantou o responsável.
De referir que o nome de Vítor Proença foi aprovado, por unanimidade, pela Concelhia do PCP de Alcácer. O candidato, com 60 anos, com uma longa carreira autárquica é militante do PCP há mais de quatro décadas.
